Las habilidades sociales que no aprendiste en la escuela

Escrito por Xavi Edo

27/12/2013

La inteligencia emocional es un atajo que los investigadores en psicología usan para describir las habilidades sociales que pueden manejar las personas en sus propias emociones y reaccionar ante las emociones de los demás.

Las personas que presentan inteligencia emocional tienen las habilidades menos obvias necesarias para salir adelante en la vida, tales como la gestión de la solución de conflictos, leer y responder a las necesidades de los demás, y mantener sus propias emociones sin que se desborden hacia lo negativo.

En esta guía, vamos a ver lo que la inteligencia emocional es, y cómo podemos conseguirla.

¿Qué es la inteligencia emocional?

El estudio de la inteligencia emocional es relativamente nuevo en el campo de la psicología, sólo la primera medición se empezó a explorar a mediados de los años 80.

Actualmente se están desarrollando varios modelos, pero para nuestros propósitos, vamos a examinar lo que se conoce como el “modelo mixto “, desarrollado por el psicólogo Daniel Goleman . El modelo mixto tiene cinco áreas clave :

Conciencia de sí mismo: La autoconciencia implica conocer los propios sentimientos. Esto incluye tener una evaluación precisa de lo que eres capaz de hacer, cuándo requieres ayuda, y cuáles son tus disparadores emocionales.

Autogestión: Esto implica ser capaz de mantener las emociones bajo control cuando se convierten en perjudiciales. La autogestión implica ser capaz de controlar los arrebatos, con calma discutir los desacuerdos, y evitar actividades que socaven la autocompasión o el pánico.

Motivación: Todo el mundo está motivado a la acción por recompensas como dinero o estatus. El modelo de Goleman, sin embargo, se refiere a la motivación por el bien de la alegría personal, curiosidad, o la satisfacción de ser productivo.

Empatía: Si bien las tres categorías anteriores se refieren a emociones internas de una persona, ésta se ocupa de las emociones de los demás. La empatía es la habilidad y la práctica de la lectura de las emociones de los demás y saber responder adecuadamente a ellas.

Habilidades sociales: Esta categoría consiste en la aplicación de la empatía, así como la negociación de las necesidades de los demás. Esto puede incluir la búsqueda de puntos en común con otros, la gestión de personas en un ambiente de trabajo, y ser persuasivo.

¿Cómo aprender a manejar la inteligencia emocional?

Mantén un diario: comienza por llevar un diario de tus emociones . Cuando cada día finalice, anota lo que te pasó, cómo se sintió eso que te sucedió y cómo hiciste para desenvolverte de una manera acertada. Periódicamente, mira tu diario y toma nota de cualquier tendencia al cambio, o en cualquier momento de reacción ambigua.

Pregunta a otros las percepciones buenas o malas que puedan tener de ti: Como hemos hablado antes, cuando se trata de tu propia percepción, las aportaciones de los demás pueden ser muy valiosas . Pregunta a varias personas que te conozcan bien dónde están tus fortalezas y debilidades.Escribe lo que dicen, compara lo que dice cada uno y, de nuevo, busca patrones. Lo más importante, no discutas con ellos.

Medita: Reduce tu velocidad rutinaria . La próxima vez que tengas una reacción emocional fuerte sobre algo, trata de hacer una pausa antes de reaccionar. También puedes intentar la meditación para ralentizar tu cerebro y darle la posibilidad de estados más pacíficos y acordes a su orden temporal.

 

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3 Comentarios

  1. ANTONIO MANUEL MARTINS MIGUEL

    um artigo que escrevi e foi publicado há 15 anos!:

    A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL AO SERVIÇO DAS ORGANIZAÇÕES

    Algumas empresas contemporâneas estão a dar a maior atenção ao recrutamento dos indivíduos com elevado grau de inteligência emocional. Existe mesmo uma preocupação muito grande em as empresas disporem do máximo de gestores com inteligência emocional acima da média.
    Parece estranho, mas em boa verdade está aceite que a actividade deste tipo de pessoas permite rendibilizar fortemente os recursos em especial os recursos humanos, os quais são a base de todo o sistema organizacional .
    Mas como é que a inteligência emocional actua no meio de uma organização ? Quais são as atitudes, as acções, a actividade, o trabalho efectivo do indivíduo emocionalmente inteligente enquanto gestor ou condutor de pessoas? Que influência exerce? Que meios utiliza ? Que estratégia aplica ? Quais os seus objectivos ? Quais os seus princípios ? Quais os seus valores ético-profissionais ? E porque é que este género de gestores interessa aos empresários e às organizações em geral ?

    Os objectivos a atingir são a rendibilização dos recursos humanos, das pessoas consideradas como o principal recurso das organizações, dignificando-as.Os princípios que estão na base são a redução do stress, maior responsabilização, mais educação, maior motivação, maior solidariedade hierárquica , melhor conhecimento dos problemas reais dos trabalhadores.
    Os meios utilizados são simples, eficazes e de custo muito reduzido . Assim, o gestor com elevado potencial de inteligência emocional só tem que , para todos os trabalhadores sem excepção, ser dedicado, saber estar com eles em qualquer momento ou lugar, não ser autista, não ser arrogante mas fraterno, não ser cínico mas verdadeiro, não ser egoísta mas solidário, não ser pedante mas pedagogo a propósito e a despropósito, não ser desconfiado mas confiar, não ser corrupto mas rigoroso, não ser ciumento mas partilhar o saber, não ignorar mas saber acolher , ser sincero e não mentiroso, partilhar e não manipular, ser alegre e não carrancudo, ser humilde e não humilhar, ser líder e não cacique , amar e não odiar. São estes alguns dos meios a utilizar na gestão dos recursos humanos, numa organização de sucesso, ou que se queira de sucesso.
    Os valores ético-profissionais são os do rigor, da transparência, da solidariedade, da responsabilização, da consciencialização, da justiça, da partilha.
    Estes gestores interessam aos empresários e às organizações em geral, porque a vida das empresas torna-se mais saudável, tem menores custos, ou com os mesmos custos tem maiores rendimentos, melhores resultados. Estes gestores não têm complexos em discutir os problemas, não são autistas, conseguem com uma extraordinária facilidade motivar os trabalhadores e envolvê-los em projectos de desenvolvimento e nos objectivos de produção sem consequentes exigências de contrapartidas financeiras remuneratórias, pois é sabido que nem sempre é só o factor remuneração que move o trabalhador, mas sim o factor motivação através da corresponsabilização, da dignificação individual e colectiva.

    Só é possível ter um Mundo melhor com melhores organizações, onde o homem não explore o seu semelhante. A boa ou excelente qualidade só se pode obter através da utilização de bons recursos, com a aplicação de bons meios, combinando-os da melhor maneira possível.
    Desenganem-se aqueles que julgam poder atingir o nível dos países mais desenvolvidos sem utilizar prioritariamente o factor qualidade e a inteligência emocional. Continuaremos na cauda da Europa, como europeus de terceira qualidade à espera que nos utilizem definitivamente, batendo palmas a uma avassaladora globalização que é boa porque é de bom tom defendê-la, mesmo que o rol dos excluídos seja cada vez maior e ameaçador nesta Sociedade apática e injusta.

    António Manuel Martins Miguel
    Maio/2000

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